top of page
TOPO.jpg
REC2+IPO.gif
REC+CAB.gif
REC2+CAM.gif
teste_V2.jpg
teste_V2.jpg
teste_V2.jpg
teste_V2.jpg
teste_V2.jpg
teste_V2.jpg

15/12/2025- Protestos contra PL da Dosimetria mobilizam cidades brasileiras em defesa da punição aos envolvidos no 8 de janeiro

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • há 16 horas
  • 2 min de leitura
Protesto contra PL da Dosimetria em Brasília (SERGIO LIMA / AFP)
Protesto contra PL da Dosimetria em Brasília (SERGIO LIMA / AFP)

Ontem (14), milhares de cidadãos saíram às ruas de pelo menos 15 capitais do país para manifestar repúdio ao Projeto de Lei da Dosimetria, recém-aprovado na Câmara dos Deputados e que agora segue para análise no Senado. A proposta é vista por críticos como uma tentativa de diminuir as penas aplicadas a condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.


Os protestos, convocados por partidos de esquerda, centrais sindicais e movimentos sociais, aconteceram em locais como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e João Pessoa. Em São Paulo, o ato principal concentrou-se na Avenida Paulista e registrou pico de 13,7 mil participantes, de acordo com monitoramento da USP. Artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil marcaram presença, chamando a manifestação de “segundo ato musical em defesa da democracia”. Faixas e palavras de ordem criticaram o projeto, o relator André Fernandes (PL-CE) e o risco de impunidade.

Na Bahia, os manifestantes se reuniram pela manhã em Salvador para exigir que o Senado rejeite a proposta. Em Fortaleza, o secretário da Casa Civil do Ceará, Chagas Vieira, fez discurso enfatizando a importância de preservar as condenações já impostas. Apesar de menor que o protesto anterior contra a PEC da Blindagem, os organizadores avaliaram o movimento como essencial para manter a pressão sobre os parlamentares.


O texto do PL altera regras de cálculo de penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito, o que poderia abreviar a inelegibilidade de Bolsonaro e abrir caminho para sua participação nas eleições de 2026. Para opositores, trata-se de manobra para anistiar responsáveis pelo ataque às instituições; já os apoiadores do projeto defendem que ele apenas corrige exageros na aplicação das sanções.


Com a votação no Senado prevista para as próximas semanas, entidades prometem novas mobilizações caso o texto avance. O desfecho pode ainda incluir veto presidencial. Acompanhe o site do Congresso Nacional e portais de notícias para atualizações sobre a tramitação legislativa.

 
 
 

Comentários


bottom of page