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Trump Implementa Tarifa de 50% sobre Importações Brasileiras a Partir de 6 de Agosto

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 31 de jul.
  • 2 min de leitura
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (ANNA MONEYMAKER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (ANNA MONEYMAKER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

Em 30 de julho de 2025, o presidente americano Donald Trump assinou uma ordem executiva que determina a aplicação de uma tarifa de 50% sobre bens importados do Brasil, com início em 6 de agosto. A medida, que aumenta a taxação anterior de 10% com um adicional de 40%, foi apresentada como resposta a ações do governo brasileiro que, segundo Washington, representam riscos à segurança nacional, à economia e à política externa dos Estados Unidos.


A decisão, fundamentada na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) de 1977, menciona alegações de perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, além de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, acusado de pressionar empresas americanas de tecnologia a restringir conteúdos políticos.


Cerca de 700 produtos brasileiros foram isentos da nova tarifa, incluindo suco de laranja, aviões civis (favorecendo a Embraer), petróleo, combustíveis, veículos, fertilizantes, minério de ferro, celulose e madeira. Itens como café, carne bovina, cacau e certas frutas, porém, enfrentarão a sobretaxa, impactando setores importantes da economia brasileira. Estima-se que 57% do valor das exportações do Brasil para os EUA em 2024 serão afetados.


A aplicação da tarifa, inicialmente prevista para 1º de agosto, foi adiada para 6 de agosto, com isenção para mercadorias em trânsito até 5 de outubro. O governo brasileiro, liderado pelo presidente Lula, considera a medida desproporcional e motivada politicamente, defendendo a autonomia do país e a independência de seu sistema judiciário. Esforços para negociar com os EUA não obtiveram sucesso, e Lula criticou a falta de abertura ao diálogo por parte de Trump.


A ordem indica que a tarifa poderá ser reavaliada caso o Brasil ajuste suas políticas aos interesses americanos, mas também ameaça elevar a taxação em caso de retaliação. Com 50%, a tarifa é a mais alta imposta por Trump a um único país, dentro da estratégia “América em Primeiro Lugar”, que também inclui restrições de vistos para autoridades brasileiras, como Moraes, e seus familiares.

 
 
 

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