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Trump Aplica Tarifa de 50% ao Brasil em Resposta ao Caso Bolsonaro

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 17 de jul.
  • 2 min de leitura

Em 17 de julho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou uma sobretaxa de 50% sobre as importações brasileiras, a maior entre as tarifas impostas a diversos países, com vigência a partir de 1º de agosto. Em comunicado oficial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Trump justificou a medida citando o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, chamando-o de "perseguição política" e "afronta à democracia". Ele também acusou o Brasil, sem apresentar provas, de restringir "liberdades eleitorais" e impor "restrições" a empresas tecnológicas dos EUA.


Resposta Brasileira

O governo Lula reagiu com veemência, rejeitando as alegações de Trump sobre déficit comercial. Dados oficiais mostram que os EUA mantêm superávit comercial com o Brasil desde 2009, acumulando US$ 43 bilhões em dez anos. Lula qualificou a tarifa como uma "afronta à soberania" e confirmou a ativação da Lei de Reciprocidade Econômica, que prevê contramedidas contra nações que prejudiquem o comércio brasileiro. O Ministério das Relações Exteriores classificou o tom do comunicado americano como "desrespeitoso" e exigiu explicações formais de representantes dos EUA.


Diferença nas Tarifas

A tarifa imposta ao Brasil supera as aplicadas a outros países, como 25% para Japão e Coreia do Sul, 30% para África do Sul e 40% para Mianmar e Laos. Trump defendeu a medida em pronunciamento, elogiando Bolsonaro como "um líder dedicado ao povo" e sugerindo que a tarifa poderia ser revista caso empresas brasileiras instalem unidades produtivas nos EUA. Ele também alertou que retaliações brasileiras podem levar a tarifas ainda mais altas.


Análise e Consequências

Especialistas apontam que a decisão de Trump tem motivações políticas, buscando influenciar questões internas do Brasil, como o julgamento de Bolsonaro, em vez de razões econômicas. A medida pode gerar impactos negativos no comércio bilateral, especialmente em setores como agricultura e indústria, além de aumentar as tensões diplomáticas. O governo brasileiro avalia opções de resposta, enquanto o STF reitera a independência do processo judicial contra Bolsonaro.

 
 
 

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