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Trump abre possibilidade de diálogo com Lula sobre crise tarifária

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 3 de ago.
  • 2 min de leitura
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com repórteres no Gramado Sul da Casa Branca, em Washington DC, nos EUA - MARK SCHIEFELBEIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com repórteres no Gramado Sul da Casa Branca, em Washington DC, nos EUA - MARK SCHIEFELBEIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Na sexta-feira, 1º de agosto de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou estar aberto a conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para abordar a crise desencadeada pela tarifa de 50% imposta a produtos brasileiros, que começa a valer em 6 de agosto. Durante entrevista na Casa Branca, Trump declarou: "Lula pode me ligar a qualquer hora. Tenho carinho pelo Brasil", mas criticou a condução política do país, afirmando que "os líderes brasileiros tomaram decisões equivocadas".


A fala veio após questionamento da jornalista Raquel Krähenbühl, da TV Globo, sobre a chance de um diálogo direto com Lula. Trump, porém, não especificou possíveis temas da conversa, apenas dizendo: "Vamos aguardar os próximos passos". Em resposta no X, Lula afirmou que o Brasil está pronto para negociar, mas enfatizou que "as decisões sobre o Brasil cabem aos brasileiros" e que seu governo busca proteger a economia e os empregos diante das tarifas americanas.


O governo brasileiro, por meio de figuras como Fernando Haddad (Fazenda) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), já tentou estabelecer contato com autoridades americanas, sem avanços até o momento. Haddad destacou que Lula está aberto a receber uma ligação de Trump, desde que bem planejada. As tarifas, justificadas por Trump com críticas ao julgamento de Jair Bolsonaro e à regulação de redes sociais no Brasil, foram interpretadas por Lula como uma tentativa de interferir na soberania do país.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, cerca de 44,6% das exportações brasileiras, incluindo café, manga e aviões, foram isentas da tarifa. Mesmo assim, o agronegócio pernambucano, especialmente os produtores de manga e uva do Vale do São Francisco, teme prejuízos expressivos, com projeções apontando para uma queda de até 80% nas exportações estaduais.

 
 
 

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