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Nova Tarifa dos EUA Impacta Exportações de Açúcar Brasileiro

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 12 de jul.
  • 1 min de leitura
Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE (Foto: Divulgação)
Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE (Foto: Divulgação)

A partir de 1º de agosto de 2025, os Estados Unidos implementarão uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, incluindo o açúcar, comprometendo severamente as exportações do setor sucroalcooleiro, especialmente no Nordeste do Brasil. Como maior produtor e exportador global de açúcar, o Brasil produziu 44 milhões de toneladas na safra 2024/2025, exportando 34,5 milhões. Os EUA, um dos principais destinos do agronegócio nacional, importam 150 mil toneladas de açúcar em bruto com isenção de impostos dentro de uma cota específica, mas aplicam uma alíquota de 80% sobre volumes excedentes. A nova tarifa adicionará custos estimados em US$ 27,9 milhões anuais apenas para a cota, reduzindo a competitividade do açúcar brasileiro em comparação com o açúcar de beterraba local.


No Nordeste, onde são produzidas 3,8 milhões de toneladas de açúcar, com 2,6 milhões voltadas para exportação, a tarifa ameaça diretamente a cota de 150 mil toneladas, que movimenta cerca de R$ 600 milhões. Entidades como o Sindaçúcar-PE destacam riscos de demissões, cancelamento de contratos e dificuldades no planejamento, especialmente em estados como Pernambuco e Alagoas. Apesar de a cota representar apenas 0,4% das exportações totais, segundo a Datagro, o impacto desestabiliza o setor, principalmente em Pernambuco, onde os EUA são um mercado estratégico.


Para mitigar os prejuízos, o setor avalia redirecionar exportações para mercados alternativos, como China e União Europeia, embora enfrente desafios logísticos e de preços. Negociações diplomáticas são apontadas como cruciais para buscar a redução da tarifa e proteger a indústria sucroalcooleira brasileira, que agora enfrenta o desafio de manter sua posição no mercado internacional.

 
 
 

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