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Nordeste enfrenta risco com possível sanção dos EUA ao diesel russo

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura
Navio russo com oleo diesel para o Brasil. - Divulgação
Navio russo com oleo diesel para o Brasil. - Divulgação

O Nordeste do Brasil, que depende do diesel russo para abastecer cerca de dois terços de sua frota movida a esse combustível, pode sofrer impactos econômicos significativos caso novas sanções americanas sejam impostas. As medidas, motivadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, visam restringir a capacidade da Rússia de financiar o conflito por meio da venda de petróleo. Em 2024, o Brasil importou 9,37 milhões de metros cúbicos de diesel russo, equivalente a mais de 60% do total de diesel importado, atraído pelos preços competitivos após embargos ocidentais.


Os Estados Unidos, sob a gestão do presidente Donald Trump, ameaçam aplicar tarifas de até 100% a países como Brasil, China e Índia que continuam comprando produtos petrolíferos russos. Propostas mais duras, como a do senador Lindsey Graham, sugerem tarifas que podem chegar a 500%. Caso essas restrições sejam implementadas, o preço do diesel no Nordeste pode disparar, já que fornecedores alternativos podem não conseguir suprir a demanda com os mesmos volumes ou preços acessíveis.


Distribuidores privados brasileiros, que optam pelo diesel russo devido ao custo mais baixo, enfrentariam dificuldades para encontrar substitutos viáveis, o que pode encarecer o combustível e impactar diretamente a economia da região, altamente dependente do diesel para o transporte. A Petrobras, que evita importar diesel russo por conta de suas relações comerciais com os EUA, pode não conseguir suprir a lacuna de forma imediata.

Embora o Brasil não tenha aderido às sanções ocidentais contra a Rússia, priorizando seus interesses econômicos, a possível aplicação de tarifas americanas, com início previsto para 1º de agosto de 2025, pode forçar uma reestruturação cara nas cadeias de abastecimento. O Nordeste, pela sua dependência, seria a região mais afetada, enfrentando desafios logísticos e aumento de custos que podem impactar consumidores e empresas locais.

 
 
 

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