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Lula Critica Tarifa dos EUA como "Chantagem Inadmissível" em Discurso Nacional

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura
Após a decisão de Lula, o Congresso Nacional analisará o veto, que poderá manter ou derrubar a decisão. No caso de derrubada, o projeto passa a valer, apesar da negativa do presidente ( Foto: EVARISTO SA / AFP)
Após a decisão de Lula, o Congresso Nacional analisará o veto, que poderá manter ou derrubar a decisão. No caso de derrubada, o projeto passa a valer, apesar da negativa do presidente ( Foto: EVARISTO SA / AFP)

Na noite de 17 de julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento em cadeia nacional, classificando a proposta de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada pelo governo de Donald Trump, como uma "chantagem inadmissível". Em um discurso de cerca de cinco minutos, Lula defendeu a autonomia do Brasil e a independência do Judiciário, destacando que "a lei vale para todos" e que qualquer tentativa de interferência na justiça brasileira é um "sério ataque" à soberania do país.


Lula informou que o Brasil busca diálogo com os Estados Unidos desde maio, quando uma tarifa de 10% foi aplicada, enviando uma proposta de negociação em 16 de maio, que não obteve resposta. Ele rebateu alegações falsas sobre o comércio bilateral usadas para justificar a medida, lembrando que os EUA mantêm um superávit comercial de US$ 410 bilhões com o Brasil há mais de 15 anos. O presidente também protegeu o Pix, criticado pelo governo americano, descrevendo-o como um "orgulho nacional" e garantindo sua defesa.


Sem citar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, cujo julgamento foi mencionado por Trump como pretexto para a tarifa, Lula criticou políticos brasileiros que endossam a medida, chamando-os de "desleais ao país" por colocarem interesses externos acima da economia nacional. Ele destacou que, em dois anos e meio, o Brasil conquistou 379 novos mercados para seus produtos e afirmou que recorrerá a ferramentas legais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Lei da Reciprocidade, para proteger os interesses brasileiros.


Reafirmando o compromisso com a diplomacia e o multilateralismo, Lula declarou que "o Brasil pertence apenas ao povo brasileiro". Ele também defendeu a regulação de plataformas digitais estrangeiras, enfatizando que todas as empresas devem respeitar as leis brasileiras para atuar no país, em resposta às críticas de Trump sobre medidas contra redes sociais americanas.


O pronunciamento reflete a estratégia do governo de dialogar com setores produtivos, sindicatos e a sociedade, enquanto adota uma postura firme contra pressões externas, em um contexto de crescente tensão com os Estados Unidos.

 
 
 

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