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29/10/2025- Operação no Rio: Defensoria registra mais de 130 mortes em ação policial

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • há 7 dias
  • 2 min de leitura
Conteúdo gráfico / Corpos são vistos enfileirados na Praça São Lucas, na favela Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, Rio de Janeiro, Brasil, em 29 de outubro de 2025, após a Operação Contenção. Moradores de uma favela do Rio de Janeiro enfileiraram mais de 40 corpos em uma praça em seu bairro de baixa renda em 29 de outubro, um dia após a operação policial mais sangrenta da história da cidade, informou a AFP. (Foto de Pablo Porciúncula / AFP) ( AFP)
Conteúdo gráfico / Corpos são vistos enfileirados na Praça São Lucas, na favela Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, Rio de Janeiro, Brasil, em 29 de outubro de 2025, após a Operação Contenção. Moradores de uma favela do Rio de Janeiro enfileiraram mais de 40 corpos em uma praça em seu bairro de baixa renda em 29 de outubro, um dia após a operação policial mais sangrenta da história da cidade, informou a AFP. (Foto de Pablo Porciúncula / AFP) ( AFP)

A Defensoria Pública do Rio confirmou que o total de vítimas fatais na ação conjunta entre as polícias Civil e Militar, batizada de "Operação Contenção", já supera 130 mortes. O número foi atualizado nesta quarta-feira (29), com base em denúncias de familiares e na localização de corpos em áreas de mata, fora do alcance inicial das autoridades.


Disparidade nos números

  • Versão oficial: O governo estadual, por meio do governador Cláudio Castro, encerrou a operação na terça-feira (28) com 64 mortos — sendo 60 civis e 4 policiais —, além de 81 presos e apreensão de armas e entorpecentes.

  • Levantamento da Defensoria: Após o término formal da ação, moradores encontraram dezenas de corpos em locais como a Serra da Misericórdia e os levaram para locais públicos, como a Praça São Lucas, no Complexo da Penha. Só entre a noite de terça e a manhã de quarta, mais de 60 corpos foram recolhidos, elevando o total para 132, segundo a entidade.


A diferença entre os dados tem motivado questionamentos de órgãos de controle. O Ministério Público Federal (MPF) enviou peritos ao IML para realizar exames independentes, enquanto a Defensoria Pública da União criticou a operação por descumprir regras da ADPF 635, que limita ações policiais em favelas sem planejamento para reduzir riscos à população.

O que foi a operação

Realizada nos complexos do Alemão e da Penha, a ação mobilizou cerca de 2 mil agentes para cumprir 69 mandados de prisão contra lideranças do Comando Vermelho. Durante todo o dia de terça, escolas, postos de saúde e linhas de transporte foram afetados, gerando paralisação na região.

De acordo com o Geni/UFF, essa foi a operação policial mais letal na região metropolitana desde 1990, superando em mais de duas vezes o recorde anterior (23 mortes na Vila Cruzeiro, em 2022).


Repercussão

  • Entidades de direitos humanos, como a Raave, prestam apoio a famílias no IML e no Detran.

  • O Consulado dos EUA emitiu alerta de segurança para americanos na área.

  • Há pressão por uma nova intervenção federal na segurança do estado, cujo decreto atual vence em dezembro.


 
 
 

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