19/09/2025- Crise no IMIP: Obstetras Demitem-se em Massa
- Angelo Mota
- 19 de set.
- 2 min de leitura

No dia 18 de setembro de 2025, cerca de 49 obstetras do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), localizado no Recife, Pernambuco, entregaram cartas de demissão coletiva, representando aproximadamente 75% do total de 65 profissionais da área. A ação, respaldada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), expõe problemas graves que podem comprometer o atendimento na maternidade de alto risco, referência em saúde materno-infantil no Brasil.
Motivos da Crise
Os médicos apontam condições de trabalho insustentáveis, que impactam tanto sua saúde quanto a qualidade do atendimento. Abaixo, os principais pontos levantados:
Linha do Tempo
Novembro de 2024: Início de reuniões com a administração do IMIP para discutir melhorias nas equipes.
Julho de 2025: 48 médicos assinam documento sinalizando intenção de demissão, apontando riscos ao atendimento.
Agosto de 2025: O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abre investigação e exige ações urgentes. A imprensa, incluindo o NE2 (TV Globo), destaca a gravidade da situação.
17 de setembro de 2025: Acordo no Tribunal Regional do Trabalho garante reajuste de 8% para médicos de hospitais com mais de 500 leitos, mas o aumento, restrito ao salário-base, não resolve as demandas.
18 de setembro de 2025: Formalização das 49 demissões, com mais 7 previstas para o dia seguinte.
Próximos Passos: Com aviso prévio de 30 dias, o IMIP pode ficar com apenas 16 obstetras, ameaçando a continuidade do serviço.
Posicionamentos
Simepe: Declara apoio total aos médicos, exigindo soluções rápidas para proteger o atendimento público. Em redes sociais, como o X, reforça: “Apoiar o médico é garantir cuidado ao paciente”.
IMIP: Em comunicado, nega registros oficiais de burnout e informa estar contratando novos profissionais para evitar interrupções. Não apresentou, porém, avanços concretos nas negociações.
Impacto na Mídia: Veículos como G1 Pernambuco e Diário de Pernambuco, em postagens no X, alertam para os riscos à população atendida pelo SUS, especialmente gestantes de alto risco.
Contexto Geral
A crise no IMIP reflete problemas estruturais no sistema de saúde pernambucano, com desvalorização profissional e sobrecarga ameaçando serviços essenciais. A situação segue em desenvolvimento, com possíveis desdobramentos durante o período de aviso prévio. Para mais informações ou fontes específicas, posso aprofundar!









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