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19/08/2025- Radares nas BRs são desligados temporariamente por falta de verba, diz governo

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 19 de ago.
  • 2 min de leitura
A suspensão do controle de velocidade é uma consequência direta da insuficiência de recursos destinados ao Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV) - JC IMAGEM
A suspensão do controle de velocidade é uma consequência direta da insuficiência de recursos destinados ao Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV) - JC IMAGEM

A fiscalização de velocidade nas rodovias federais brasileiras foi suspensa em 1º de agosto de 2025 devido à falta de recursos para o Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV). Com um orçamento de apenas R$ 43,3 milhões na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025, contra os R$ 364 milhões necessários, o programa sofreu um corte de 88%. Mesmo com suplementações, totalizando R$ 79,6 milhões, a verba foi insuficiente, afetando 47 mil dos 65 mil quilômetros de rodovias monitoradas.


O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) classificou a medida como um “ajuste orçamentário temporário” e informou que trabalha com o Ministério dos Transportes e a Casa Civil para recompor os recursos. No entanto, a Justiça Federal, por decisão da juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal em Brasília, determinou a reativação dos radares em 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão, baseada em uma ação popular de 2019, destaca a importância dos radares para a segurança viária e o combate a crimes, como roubos e sequestros.


Especialistas alertam para os riscos da suspensão. A Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Tráfego (Abeetrans) e a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) estimam um aumento de até 10% nos acidentes graves nos próximos três meses, o que pode comprometer o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRans), que visa reduzir as mortes no trânsito em 50% até 2030. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta o excesso de velocidade como principal causa de óbitos nas estradas.


O governo planeja incluir o PNCV no Novo PAC para garantir recursos até outubro, mas, sem novos aportes, os contratos podem ser encerrados até dezembro. Rodovias concedidas à iniciativa privada, como a Dutra e a Fernão Dias, seguem com fiscalização normal, já que os radares são mantidos pelas concessionárias.

 
 
 

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