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17/08/2025- Brasil Amplia Domínio no Fornecimento Mundial de Açúcar em 2025

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 17 de ago.
  • 2 min de leitura
Plinio Nastari/Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Plinio Nastari/Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Em 2025, o Brasil solidificou sua posição como líder no mercado global de açúcar, respondendo por cerca de metade das exportações mundiais. Fatores como estoques globais reduzidos, aumento na demanda e limitações na produção de países como Índia e Tailândia destacaram o papel central do Brasil, conforme discutido no Seminário Norte-Nordeste Açúcar e Etanol 2025, em Recife.


Segundo a consultoria Datagro, o mercado global enfrenta um déficit de 5,55 milhões de toneladas na safra 2024/25, com um leve superávit de 970 mil toneladas previsto para 2025/26, insuficiente para equilibrar os estoques. A relação estoque/consumo global deve atingir o menor nível em 15 anos, chegando a 40,6%. Nesse contexto, o Brasil registrou exportações recordes, com mais de 4 milhões de toneladas entre julho e agosto de 2025, superando a média dos últimos dez anos.


A queda na produção mexicana impactou os Estados Unidos, onde a relação estoque/consumo deve cair para 13,5% em 2025/26, o menor em 15 anos, ampliando oportunidades para o Brasil, que negocia novas cotas de exportação apesar de tarifas de até 50%. Na China, com estoques em 22% (abaixo da média histórica de 40%), a demanda pode alcançar 6 milhões de toneladas, com o Brasil como principal fornecedor.

Apesar de desafios climáticos, como secas e incêndios que reduziram a safra de cana em 4,8% (678,67 milhões de toneladas em 2024/25, segundo a Conab), a região Centro-Sul produziu 37,22 milhões de toneladas de açúcar até outubro, um aumento de 9,4% em relação ao período anterior. Com investimentos de R$ 3,5 bilhões em infraestrutura, a projeção para 2025/26 é de 42,04 milhões de toneladas, um crescimento de 5,9%, conforme a Datagro.


Como maior produtor e exportador, com 716,4 milhões de toneladas de cana processadas em 2023/24, o Brasil enfrenta barreiras como tarifas e custos logísticos, mas mantém sua vantagem com tecnologia avançada e condições climáticas favoráveis. Os preços devem permanecer elevados em 2025, segundo o Cepea, consolidando o Brasil como pilar da segurança alimentar global.

 
 
 

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