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UNESCO Destaca Projeto Brasileiro para Proteção de Corais em Pernambuco

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 4 de jun.
  • 2 min de leitura

Um projeto inovador da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), apoiado pela Fundação Grupo Boticário, ganhou reconhecimento da UNESCO e da Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) por seus esforços na preservação dos recifes de coral da costa pernambucana. A iniciativa, parte do programa Ocean Connection, desenvolve tecnologias avançadas para proteger espécies ameaçadas, como o coral-de-fogo (Millepora alcicornis) e o coral-cérebro (Mussismilia harttii), este último endêmico do Brasil e classificado como criticamente ameaçado.


Inovação na Preservação Marinha

A iniciativa utiliza técnicas de cultivo em laboratório, alcançando um crescimento de 40% em três meses para o coral-de-fogo, além de avanços no cultivo da Mussismilia harttii. Outro destaque é a criopreservação de gametas, criando um banco genético para proteger essas espécies contra a extinção. O projeto combina ciência e engajamento comunitário, promovendo a conservação dos recifes e a conscientização ambiental.


A Relevância dos Corais para Pernambuco

Os recifes de coral, como os de Porto de Galinhas e da APA Costa dos Corais, são essenciais para a biodiversidade e a economia local, gerando cerca de R$ 7 bilhões anuais com turismo, segundo a Fundação Grupo Boticário. Eles também protegem o litoral contra erosão e abrigam diversas espécies marinhas. No entanto, enfrentam ameaças como poluição, pesca predatória, turismo descontrolado e branqueamento devido às mudanças climáticas.


Combate aos Corais Invasores

O projeto também enfrenta a proliferação do coral-solar (Tubastraea spp.), uma espécie exótica que prejudica os ecossistemas locais. Em parceria com a Petrobras, a Unicamp desenvolveu um hidrogel aplicado por drones subaquáticos, com 100% de eficácia em testes para conter essa invasão, substituindo métodos manuais mais arriscados.


Alinhamento com a Década do Oceano

Reconhecido pela UNESCO, o projeto se alinha à Década do Oceano (2021-2030), que fomenta a colaboração global para proteger os mares. A iniciativa é elogiada por integrar ciência, comunidades locais e instituições como o Instituto Coral Vivo, reforçando a importância de soluções inovadoras para a sustentabilidade dos oceanos.

 
 
 

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