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Queda de 30% no turismo em Fernando de Noronha preocupa empresários, que apontam preço das passagens como vilão

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura


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Empresários de Fernando de Noronha relataram, em março de 2025, uma redução de aproximadamente 30% no número de turistas que visitam o arquipélago pernambucano, um dos destinos mais cobiçados do Brasil. O principal motivo apontado para esse declínio é o alto custo das passagens aéreas, que partem exclusivamente de Recife (PE) ou Natal (RN), tornando a viagem menos acessível para muitos brasileiros.

Os voos para Noronha, operados por poucas companhias aéreas, têm preços médios que variam entre R$ 1.500 e R$ 2.500 (ida e volta) a partir de Recife, dependendo da antecedência e da demanda. Além disso, os visitantes precisam arcar com custos adicionais, como a Taxa de Preservação Ambiental (TPA), atualmente fixada em R$ 101,33 por dia, e o ingresso ao Parque Nacional Marinho, que custa R$ 186,50 para brasileiros. Para uma família ou grupo, esses valores podem transformar a viagem em um investimento considerável, afastando turistas de classes médias que antes frequentavam a ilha.

Donos de pousadas, restaurantes e operadores de passeios afirmam que o impacto já é sentido na economia local, especialmente fora da alta temporada. "O turista quer vir, mas quando soma o preço da passagem com as taxas, muitos desistem", relata um comerciante da ilha. A queda no movimento preocupa quem depende do turismo para manter os negócios, já que Fernando de Noronha tem na visitação sua principal fonte de renda.

Por outro lado, a redução no fluxo de turistas pode trazer alívio ao ecossistema do arquipélago, que opera sob rígidas normas de preservação ambiental, incluindo um limite diário de visitantes. Ainda assim, o desafio é encontrar um equilíbrio entre sustentabilidade ecológica e viabilidade econômica. Autoridades locais e o trade turístico discutem soluções, como incentivos para baratear passagens ou ampliar a divulgação do destino em mercados específicos, mas, por enquanto, não há medidas concretas anunciadas.

Fernando de Noronha continua sendo um paraíso de beleza única, mas o acesso a esse tesouro nacional segue como um obstáculo a ser superado.

 
 
 

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