Quadrilha Dona Matuta é declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Recife após 19 anos de história
- Angelo Mota
- há 5 horas
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A quadrilha junina Dona Matuta, criada em 16 de maio de 2006 no bairro de San Martin, Zona Oeste do Recife, foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. O título, inédito para um grupo de quadrilhas juninas no Recife, foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal, por meio do Projeto de Lei nº 75/2025, de autoria da vereadora Natália de Menudo (PSB), em 19 de maio de 2025. A proposta agora aguarda a sanção do prefeito João Campos (PSB).

Destaques da trajetória:
19 anos de história: Fundada por jovens veteranos de outros grupos juninos, a Dona Matuta surgiu no bairro de San Martin com o objetivo de preservar e promover a cultura popular pernambucana.
Premiações: Pentacampeã do Concurso de Quadrilhas Juninas da Rede Globo Pernambuco, bicampeã estadual pela Fequajupe, campeã da Rede Globo Nordeste e vice-campeã do Nordestão de Quadrilhas da UNEJ em 2024.
Impacto cultural e econômico: O grupo movimenta a economia local, contratando costureiros, aderecistas, serralheiros, coreógrafos e outros profissionais para suas apresentações.
Espetáculo 2025: Com o tema “Gente é para brilhar, não para morrer de fome”, inspirado em Caetano Veloso, a quadrilha abordará o combate à fome, homenageando figuras como Herbert de Souza, Josué de Castro, Dom Hélder Câmara e Carolina Maria de Jesus. A estreia está marcada para 8 de junho.
Início da temporada:
A Dona Matuta abriu a temporada de ensaios para o São João 2025 no dia 24 de novembro, com um evento aberto ao público no Clube Português do Recife, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. O reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial reforça a missão do grupo de preservar as tradições juninas e valorizar a identidade cultural do Recife, incentivando a continuidade de suas práticas por meio de políticas públicas.
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