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Indonésia Revisará Protocolos de Resgate Após Morte de Brasileira no Monte Rinjani

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • há 12 horas
  • 2 min de leitura
Resgate do corpo da brasileira Juliana Marins em vulcão na Indonésia ( AFP)
Resgate do corpo da brasileira Juliana Marins em vulcão na Indonésia ( AFP)

As autoridades da Indonésia anunciaram uma revisão dos procedimentos de busca e resgate em áreas de turismo de aventura após a trágica morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. A jovem, que caiu cerca de 600 metros de um penhasco próximo à cratera do vulcão em 21 de junho de 2025, foi encontrada sem vida em 24 de junho, após quatro dias de buscas dificultadas por condições climáticas adversas, terreno instável e nevoeiro intenso.


A família de Juliana criticou duramente a operação, apontando "negligência grave" devido ao atraso de sete horas para chegar ao ponto onde ela foi localizada viva por drones. "Ela poderia estar aqui se tivessem agido mais rápido", publicaram em redes sociais, exigindo justiça. Também houve questionamentos sobre a falta de equipamentos adequados e a decisão de manter a trilha aberta durante a operação, permitindo o acesso de outros turistas.


Mohammad Syafii, responsável pela Agência Nacional de Busca e Resgate, informou que 50 pessoas participaram da missão, mas as condições do terreno e a baixa visibilidade impediram o uso de helicópteros. Em resposta à tragédia, que causou comoção no Brasil e críticas globais, o Ministério da Floresta da Indonésia determinou o fechamento temporário das trilhas do Monte Rinjani e anunciou uma análise dos protocolos de segurança. Especialistas, conforme noticiado pelo Indonesia Business Post, sugerem investimentos em tecnologias como drones térmicos e cordas mais resistentes, além de acordos internacionais para casos com turistas estrangeiros.


Juliana, publicitária e dançarina de Niterói (RJ), viajava sozinha pela Ásia, tendo passado por Tailândia, Vietnã e Filipinas antes da Indonésia. Sua última postagem no Instagram, datada de 11 de junho, dizia: “Quem não tenta, nunca voa”. O corpo foi levado para Bali em 26 de junho para autópsia, que determinará a causa e o momento exato da morte.

O caso reacendeu discussões sobre segurança em destinos turísticos de alto risco. O Itamaraty enviou representantes para acompanhar o caso e apoiar a família, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou condolências. A sociedade brasileira e a família de Juliana seguem cobrando medidas mais eficazes das autoridades indonésias.

 
 
 

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