Humberto Costa assumirá presidência do PT com a saída de Gleisi Hoffmann.
- Angelo Mota
- 7 de mar.
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Na noite de quinta-feira, 6 de março de 2025, uma reunião tensa da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) — o grupo político ligado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva — definiu o futuro imediato do PT. Após debates intensos, Humberto Costa emergiu como o escolhido para assumir a presidência nacional do partido, uma decisão que reflete o peso da CNB na cúpula petista.
Nesta sexta-feira, 7 de março, a Executiva Nacional do PT se reúne para discutir a sucessão de Gleisi Hoffmann. Mas o jogo já está praticamente definido: com o apoio sólido da CNB e de outras tendências, como o Movimento PT, o nome de Humberto Costa será referendado, garantindo sua posse como presidente interino. Nos bastidores, o partido mostrou sua habilidade em costurar acordos e evitar rachas, um verdadeiro "arrumadinho" político que alinha forças internas com precisão.
O mandato de Costa, no entanto, é temporário. Ele ficará no comando até o início de julho, quando o PT realizará eleições internas para definir seu presidente definitivo. Será responsabilidade do senador conduzir esse processo sucessório com a mesma competência que demonstrou em 2024, ao coordenar o grupo de trabalho eleitoral do partido durante as campanhas municipais em todo o país.
Enquanto isso, um detalhe revela a estratégia cuidadosa do PT. Edinho Silva, ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara, é o nome favorito para a presidência definitiva, mas não pode assumir o mandato-tampão. O motivo? As regras internas exigem que o escolhido agora seja membro do Diretório Nacional — e Edinho, apesar de seu prestígio, não integra esse colegiado. Assim, o partido optou por Humberto Costa como solução imediata, mantendo Edinho na reserva para o grande embate de julho. É o PT jogando xadrez, alinhando peças com calma e calculando cada movimento.










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