Ensino da História de Pernambuco: Implementação nas Escolas Estaduais a Partir de 2026
- Angelo Mota
- 6 de jul.
- 2 min de leitura
Em julho de 2025, o Governo de Pernambuco apresentou ao Conselho Estadual de Educação (CEE) uma proposta para incluir o ensino obrigatório da História de Pernambuco no currículo das escolas estaduais, com início previsto para 2026. Liderada pela governadora Raquel Lyra, a iniciativa busca valorizar a identidade cultural e histórica do estado, destacando sua relevância em eventos como a Confederação do Equador e suas ricas tradições culturais.
Estrutura da Proposta
Ensino Fundamental: A disciplina será integrada ao currículo com três aulas semanais, elevando a carga horária total de 25 para 30 horas/aula, promovendo um estudo mais aprofundado da história local.
Ensino Médio: A partir de 2026, a História de Pernambuco será oferecida como componente eletivo, em conformidade com as diretrizes do Novo Ensino Médio, que expandiu o foco em Ciências Humanas.
Capacitação de Professores: A proposta enfatiza a necessidade de formação docente para garantir a qualidade do ensino, incentivando parcerias com universidades locais para alinhar o conteúdo às pesquisas acadêmicas.
Processo de Aprovação: O CEE tem até 30 dias, contados a partir de julho de 2025, para analisar e aprovar a proposta.
Objetivos e Contexto
O projeto visa fortalecer o vínculo dos estudantes com a história pernambucana, frequentemente pouco abordada nos materiais didáticos nacionais. A ideia é integrar a narrativa local à história do Brasil, evitando a visão de que a história de Pernambuco é apenas "regional" em comparação com estados como São Paulo e Rio de Janeiro. A proposta também se alinha às comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador, que em 2024 promoveu eventos educativos e culturais.
Desafios à Implementação
Aprovação e Capacitação: A viabilidade do projeto depende da decisão do CEE e de investimentos na formação de professores para ensinar a disciplina de forma eficaz.
Integração Curricular: Há o desafio de evitar a separação entre a história local e nacional, garantindo uma abordagem coesa que conecte os contextos.
A iniciativa representa um passo significativo para promover o orgulho e o conhecimento da história e cultura de Pernambuco, com impacto esperado a partir de 2026, caso a proposta seja aprovada.










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