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Efeitos climáticos no Nordeste foram mais severos em 2024, aponta pesquisa

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 16 de abr.
  • 2 min de leitura

Maioria dos nordestinos relata agravamento de fenômenos climáticos no último ano

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Um levantamento realizado pelo instituto Nexus de Pesquisa e Inteligência, chamado Perspectivas do Nordeste sobre Mudanças Climáticas, mostrou que 68% dos moradores do Nordeste perceberam os eventos climáticos de 2024 como mais severos em comparação com anos anteriores. O estudo, conduzido entre 12 e 17 de dezembro de 2024, entrevistou 1.216 pessoas nos nove estados da região (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Segundo os dados, 57% dos participantes consideraram os eventos climáticos “mais graves que o normal”, sendo 11% “extremamente piores”. Apenas 25% avaliaram que os fenômenos foram semelhantes aos de outros anos, enquanto 12% notaram alguma melhora e 3% perceberam uma melhora significativa.

Entre os impactos observados, 96% dos entrevistados apontaram um aumento nas temperaturas, 90% relataram redução nas chuvas e 83% destacaram secas mais intensas. Essa percepção foi ainda mais forte (86%) entre residentes do interior com renda de até um salário mínimo. Dados climáticos confirmam que 2024 foi o ano mais quente no Brasil desde 1961, com temperatura média de 25,02ºC, cerca de 0,79ºC acima da média histórica de 24,23ºC, impulsionada pelo aquecimento global e pelo El Niño.

Para 49% dos nordestinos, as mudanças climáticas representam um “problema sério”, enquanto 27% as classificam como uma crise urgente. A preocupação é maior entre mulheres (31%), jovens de 16 a 24 anos (35%), pessoas com ensino superior (39%) e indivíduos com renda superior a cinco salários mínimos (38%). Além disso, 45% acreditam que eventos extremos, como secas prolongadas e chuvas intensas, se tornarão mais frequentes e severos nos próximos cinco anos.

Os efeitos das mudanças climáticas também agravam desafios socioeconômicos, como a agricultura de subsistência e o acesso à água potável. No entanto, ações como a instalação de cisternas e a prática de agroecologia têm auxiliado comunidades do semiárido a enfrentar essas adversidades, promovendo maior resiliência.


 
 
 

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