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Caos na Aviação Mundial: Fechamento de Heathrow Paralisa Voos Globais

  • Foto do escritor: Angelo Mota
    Angelo Mota
  • 21 de mar.
  • 3 min de leitura

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Na madrugada desta sexta-feira, 21 de março de 2025, o Aeroporto de Heathrow, o maior da Europa e quarto mais movimentado do mundo, foi forçado a fechar completamente suas operações devido a um incêndio em uma subestação elétrica próxima, em Hayes, oeste de Londres. O incidente, que começou por volta das 23h de quinta-feira (horário local), deixou o aeroporto sem energia, afetando todos os seus terminais e gerando um efeito cascata que lançou o caos na aviação global.

Impacto imediato

Segundo o Flightradar24, o fechamento impactou diretamente pelo menos 1.351 voos de chegada e partida programados para hoje, envolvendo mais de 291 mil passageiros. Cerca de 120 aeronaves que estavam a caminho de Heathrow quando o apagão foi anunciado tiveram que ser desviadas para outros aeroportos, como Gatwick (também em Londres), Charles de Gaulle (Paris), Schiphol (Amsterdã) e Shannon (Irlanda), ou retornar aos pontos de origem. Companhias aéreas como British Airways, Qantas, United Airlines, Singapore Airlines e Korean Air reportaram cancelamentos e desvios em massa. Por exemplo, voos da Qantas de Perth e Cingapura foram redirecionados para Paris, enquanto um voo da Korean Air de Incheon foi adiado em 22 horas.

Causas e resposta

O incêndio, controlado após sete horas pelo Corpo de Bombeiros de Londres com 70 agentes e dez caminhões, danificou não apenas a subestação principal, mas também o sistema de energia reserva do aeroporto, conforme relatou o secretário de energia do Reino Unido, Ed Miliband. A National Grid trabalha para restabelecer a energia, mas Heathrow permanecerá fechado até as 23h59 de hoje (20h59 no horário de Brasília). Passageiros foram orientados a não se dirigir ao aeroporto e a contatar suas companhias aéreas, enquanto a National Rail cancelou todos os trens de e para o terminal.

Efeito cascata global

Heathrow, que atende 230 destinos em 90 países e movimentou 83,9 milhões de passageiros em 2024, é um hub crítico para a aviação mundial. O fechamento, o primeiro total desde a erupção do vulcão Eyjafjallajökull em 2010, já gerou reflexos em cascata. Voos transatlânticos dos EUA e da Ásia, como os da United Airlines e Air India, foram cancelados ou redirecionados, enquanto no Brasil, voos da British Airways (BA 246 e BA 248) e da LATAM (LA 8084) de São Paulo e Rio para Londres pousaram em Madri. A Eurocontrol estima que as interrupções podem durar dias, com tripulações e aeronaves desalocadas por toda a Europa.

Custos e críticas

Especialistas calculam perdas diárias de até US$ 26 milhões (cerca de 20 milhões de libras), afetando companhias aéreas, varejistas, empresas de carga e comunidades locais. Analistas como Paul Charles e Shukor Yusof questionam a falta de um "Plano B" robusto, destacando que a falha simultânea do sistema de backup expôs vulnerabilidades críticas em um dos principais nós da infraestrutura global. Ações de companhias como a International Airlines Group (dona da British Airways) caíram até 5% na manhã de hoje.

Investigação e próximos passos

Embora as causas do incêndio ainda estejam sob investigação, o comando antiterrorista de Londres assumiu o caso devido ao impacto e às circunstâncias incomuns, como o horário (madrugada) e a ausência de uma origem clara para o fogo. O primeiro-ministro Keir Starmer acompanha a situação, prometendo atualizações. Enquanto isso, milhares de residências próximas também seguem sem energia, e cerca de 150 pessoas foram evacuadas.

Hoje, 21 de março de 2025, às 07:27 PDT (11:27 no horário de Brasília), o caos em Heathrow evidencia a fragilidade de sistemas interconectados e o papel central do aeroporto na aviação global. Passageiros devem monitorar comunicados oficiais, pois a retomada das operações ainda é incerta.

 
 
 

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