13/10/2025- Um Marco na Guerra de Gaza: Troca de Reféns e Prisioneiros
- Angelo Mota
- 13 de out.
- 2 min de leitura

Em 13 de outubro de 2025, o Oriente Médio viveu um momento histórico com a execução da primeira etapa de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, mediado pelo presidente americano Donald Trump. Esse acordo resultou na libertação dos últimos reféns israelenses vivos mantidos pelo Hamas e na soltura de cerca de 2.000 prisioneiros palestinos detidos por Israel, marcando um avanço significativo após dois anos de um conflito que deixou mais de 67.000 mortos em Gaza e devastou a região.
Principais Pontos do Acordo
Libertação de Reféns: O Hamas liberou 20 reféns israelenses vivos, capturados no ataque de 7 de outubro de 2023, além de se comprometer a entregar 28 corpos de reféns falecidos. A Cruz Vermelha facilitou a transferência para Israel, onde os reféns receberam atendimento médico imediato. Emocionantes reencontros familiares ocorreram em locais como a "Praça dos Reféns" em Tel Aviv.
Soltura de Prisioneiros Palestinos: Israel libertou aproximadamente 1.950 palestinos, incluindo 250 condenados a penas perpétuas por ataques contra israelenses e 1.700 detidos durante a guerra atual. Os prisioneiros foram transferidos de centros de detenção, como Ofer, para Gaza e a Cisjordânia, em uma das maiores trocas desde 2011.
Cessar-Fogo e Contexto: A trégua de 72 horas, iniciada dias antes, incluiu a retirada parcial de forças israelenses de Gaza. O plano de Trump, com 20 pontos, prevê desarmamento do Hamas, reconstrução de Gaza e a criação de uma força internacional para localizar restos mortais.
Impactos e Perspectivas
Israel celebrou a volta dos reféns, com apoio expressivo a Netanyahu no Knesset. Em Gaza, a chegada de ajuda humanitária trouxe alívio, mas a população enfrenta a devastação de bairros e a escassez de recursos. O Irã, aliado do Hamas, endossou o acordo, mas questões como a governança de Gaza e a criação de um Estado palestino seguem sem resolução.
Embora o acordo seja um passo promissor, desafios como a reconstrução de Gaza e a libertação de figuras-chave, como Marwan Barghouti, ainda precisam ser enfrentados. A continuidade do cessar-fogo e o sucesso das próximas fases serão cruciais para a estabilidade na região.









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